Ir para o conteúdo

Molina Tomaz

  • Home
  • Áreas de atuação
    • Direito Trabalhista e Sindical
    • Direito Administrativo
    • Consultoria e Implantação de LGPD
    • Direito Previdenciário Empresarial
    • Direito Regulatório
    • Direito Eleitoral
    • Direito Contratual e Gestão de Contratos
    • Relações de Consumo
    • Direito Penal Empresarial
    • Direito Empresarial
    • Direito Civil
    • Direito Societário
    • Direito Ambiental Empresarial
    • Direito Imobiliário
  • O escritório
    • Advogadas Sócias
  • Conteúdos
    • Blog
    • Notícias
    • Imprensa
    • Covid-19
  • Contato
  • Artigos
  • julho 31, 2024

Quebra de contrato: quais as consequências jurídicas?

Os contratos são instrumentos fundamentais nas relações jurídicas, uma vez que garantem a segurança e a previsibilidade nas relações entre as partes envolvidas. Por causa disso, a quebra de contrato eventual é uma realidade que pode gerar implicações significativas. 

Este artigo aborda as consequências jurídicas da quebra de contrato, destacando as principais medidas preventivas e as ações que podem ser tomadas em caso de descumprimento. Continue a leitura para saber mais.

E leia também: Por que a assessoria jurídica é importante na abertura de empresas?

 

O que é quebra de contrato?

A quebra de contrato ocorre quando uma das partes não cumpre as obrigações acordadas. 

Isso pode incluir o descumprimento de prazos ou da entrega de produtos, serviços defeituosos ou a não realização de pagamentos prometidos. 

De modo geral, é a violação das cláusulas e termos estipulados no contrato. Essa quebra pode ocorrer por diversas razões, como dificuldades financeiras, mudanças nas circunstâncias ou até mesmo má-fé de uma das partes.

5 consequências jurídicas da quebra de contrato

As consequências jurídicas da quebra de contrato variam dependendo da natureza do acordo, das leis aplicáveis e das cláusulas do próprio contrato. 

Geralmente, quando uma das partes descumpre o acordo, a outra parte prejudicada tem o direito de buscar reparações financeiras e/ou materiais, por exemplo. As principais consequências incluem:

Multa contratual

Muitos contratos incluem cláusulas de penalidade por descumprimento, estipulando um valor a ser pago, como multa para quem violou o acordado. 

Isso serve como uma compensação pré-determinada pelos danos causados pela quebra do contrato.

Perdas e danos

A parte prejudicada pode buscar indenização por quaisquer perdas financeiras, danos materiais ou prejuízos causados pela quebra do contrato. 

Isso pode incluir a restituição dos valores investidos ou a perda de oportunidades comerciais. A indenização por perdas e danos visa colocar a parte lesada na posição que estaria se o contrato tivesse sido cumprido.

Juros e atualização monetária

Além da indenização por perdas e danos, a parte prejudicada pode solicitar juros e atualização monetária sobre os valores devidos, conforme índices oficiais. 

Essa medida visa garantir que o valor da indenização mantenha seu poder de compra ao longo do tempo.

Comprometimento de bens

Em casos mais graves, a parte que descumpriu o contrato pode ter seus bens penhorados para garantir o pagamento das reparações devidas, respeitado o devido processo legal.

A medida é utilizada como uma forma de assegurar que a parte lesada seja compensada pelos danos sofridos.

Litígios judiciais e extrajudiciais

A parte prejudicada pode entrar com ação judicial para buscar a reparação pelos danos sofridos devido à quebra do contrato. 

Esse processo pode ser moroso e custoso, envolvendo a coleta de provas, audiências e a possível necessidade de testemunhas. Outra opção que poderá ser utilizada com objetivo de solução é, o envio de Notificação Extrajudicial, com apoio de advogado especializado.

Medidas preventivas e ações em caso de descumprimento

Com tudo isso dito, adotar medidas preventivas e saber como agir em caso de descumprimento é essencial para minimizar os riscos e prejuízos associados à quebra de contrato.

Revisão detalhada do contrato

Uma revisão detalhada do contrato é essencial para compreender as cláusulas, obrigações e direitos das partes envolvidas. 

É recomendável contar com a ajuda de um advogado na elaboração e revisão de contratos – assim garantindo que todos os termos estejam claros e que as obrigações de cada parte sejam bem definidas.

Negociação e mediação

A quebra de contrato pode ser resultado de um mal-entendido ou problemas temporários. 

Antes de tomar medidas legais, é recomendável tentar resolver a questão por meio de negociação entre as partes, com a mediação de seus advogados e, logicamente, registrar o acordo de forma escrita.

A mediação e conciliação são procedimentos menos litigiosos e mais rápidos do que uma disputa judicial.

Assistência legal

O primeiro passo em caso de quebra de contrato é consultar um advogado especializado em direito contratual. 

O profissional pode avaliar a situação, analisar as provas e orientar sobre as melhores ações a serem tomadas, seja por meio de negociação, mediação ou ações judiciais.

Ação judicial

Se todas as tentativas anteriores não resultarem em uma solução satisfatória, a parte lesada pode entrar com uma ação judicial para buscar a reparação dos danos na esfera jurídica. 

Durante a ação judicial, é fundamental apresentar provas que comprovem a quebra do contrato e os danos causados, como testemunhas, documentos e registros.

Decisão judicial

O processo judicial seguirá seu trâmite, incluindo audiências e análise das provas apresentadas. 

Ao final, o juiz proferirá uma sentença determinando se a parte infratora é responsável pela quebra de contrato e a forma exata de reparação dos danos causados.

Quebra de contrato: a importância da assessoria jurídica

Ao se tratar de uma quebra de contrato, a orientação de um profissional da área jurídica é essencial para garantir que todos os aspectos legais envolvidos sejam devidamente tratados.

Para proteger seu negócio e garantir que todos os contratos sejam sólidos e justos, considere a contratação antecipada de uma assessoria  jurídica especializada.

Os profissionais podem oferecer a orientação necessária para evitar problemas futuros e garantir que suas negociações sejam bem-sucedidas e seguras. Não deixe a segurança jurídica dos contratos formalizados pela sua empresa ao acaso – consulte um advogado especializado em contratos. Saiba mais!

Compartilhar:

Facebook
LinkedIn
Email
AnteriorPreviousOs impactos da LGPD na rotina trabalhista
Next6 anos de LGPD: o que mudou desde a publicação da lei?Próximo

Outros Posts

Plano de saúde não é obrigado a cobrir tratamento de obesidade mórbida em clínica particular

3ª Câmara reconhece direito a indenização de trabalhadora vítima de assédio moral e sexual

Empresa é condenada por violência de gênero contra operadora de caixa

Trabalhadora que tropeçou em degrau da portaria de empresa não será indenizada

11ª Câmara mantém justa causa aplicada a trabalhadora por prática de racismo recreativo

Molina Tomaz

Molina Tomaz Sociedade de Advogados 
© 2007 – 2020 Todos os direitos reservados.

Endereço

 Trav. Santo Hilário, 65 – Jd. Bela Vista – Santo André – SP – Brasil CEP 09040-400

Atendimento

De segunda a sexta, das 9h às 18h.
(exceto feriados)

Redes Sociais

Facebook-f Instagram Linkedin-in

Política de Privacidade

  • Desenvolvido por: Wap Integrada ®
    Desenvolvido por: Wap Integrada ®