Distribuidor ou representante comercial: entender as diferenças entre esses dois modelos é fundamental na hora de expandir a atuação comercial da sua empresa.
Muitas vezes, contar com parceiros estratégicos é a chave para alcançar novos mercados, e essa escolha pode impactar diretamente os resultados financeiros e a segurança jurídica dos negócios realizados.
Os dois modelos de contrato servem para expandir sua base de clientes, mas, embora pareçam ser a mesma coisa, possuem diferenças relevantes que impactam diretamente em quem assume o risco, como se dá o relacionamento com o cliente e, claro, quanto isso pode custar em caso de rompimento da relação contratual.
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Qual a diferença entre distribuidor ou representante comercial?
O representante comercial atua em nome da empresa contratante e é remunerado mediante comissão.
Assim sendo, ele age como um intermediário na operação de venda, sendo responsável por enviar os pedidos à empresa que entregará o produto ou serviço ao cliente final.
O distribuidor, por sua vez, atua por conta própria. Em regra, o distribuidor adquire e mantém em estoque os produtos da empresa e os revende no mercado por sua própria conta e risco.
Nesse formato, não há que se falar em comissão, já que a remuneração do distribuidor consiste no lucro que obtém com o preço de revenda.
Como escolher entre distribuidor ou representante comercial?
Em ambos os casos, o modelo a ser escolhido necessita de um contrato bem estruturado e alinhado à estratégia da empresa.
Esse contrato deve delimitar de forma clara as obrigações, os direitos, as condições de exclusividade (ou não), os critérios de remuneração, a forma de rescisão e até mesmo a governança sobre o uso da marca e a estratégia comercial.
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Conclusão: distribuidor ou representante comercial?
A escolha entre distribuidor ou representante comercial dependerá da estratégia da empresa, da estrutura de custos e do nível de controle desejado sobre a operação.
Independentemente do modelo, é essencial contar com um contrato bem elaborado e assessoria jurídica especializada para garantir segurança e equilíbrio na relação comercial. Saiba mais!
Por: Juliana Rodrigues Santos
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A importância de uma assessoria jurídica especializada
Contar com uma assessoria jurídica especializada é essencial para garantir segurança nas relações comerciais.
Isso porque a formalização contratual entre as partes exige atenção a diversos detalhes legais que impactam diretamente a operação, como cláusulas de exclusividade, condições de pagamento, responsabilidade civil, propriedade intelectual, entre outros.
Uma redação mal feita pode gerar litígios, prejuízos financeiros e perda de controle sobre a marca ou sobre a estratégia comercial.
Além disso, uma assessoria qualificada poderá orientar quanto às obrigações legais, que regulamenta a atividade do representante comercial, e na legislação aplicável aos contratos de distribuição, cuja natureza costuma ser mais complexa.
Outro ponto relevante é o suporte jurídico preventivo: com a assessoria adequada, é possível antecipar riscos, ajustar cláusulas conforme o porte e a realidade da empresa e revisar contratos periodicamente para acompanhar mudanças no mercado.
Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, a assessoria jurídica deixa de ser um custo e passa a ser um investimento estratégico.
Portanto, ao escolher entre distribuidor ou representante comercial, envolva um advogado especializado desde o início da negociação contratual.
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