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  • agosto 12, 2025

Recuperação Judicial: entenda o que é e como funciona

Recuperação Judicial

A Recuperação Judicial é um dos instrumentos legais mais importantes do ordenamento jurídico brasileiro voltado à preservação da atividade empresarial.

Prevista na Lei nº 11.101/2005, a medida permite que empresas em dificuldade financeira reestruturem suas dívidas e atividades para evitar a falência.

Neste artigo, explicamos o funcionamento da Recuperação Judicial, seus objetivos e o papel essencial de uma assessoria jurídica especializada em todo o processo. Continue a leitura!

O que é a Recuperação Judicial?

Trata-se de uma ação proposta pela empresa devedora com o objetivo de suspender temporariamente as cobranças de dívidas e apresentar um plano de reestruturação aos credores.

A finalidade é viabilizar a continuidade da empresa, preservar empregos e manter a função social do negócio.

Ao ingressar com o pedido, a empresa passa por um processo judicial que pode resultar na aprovação de um plano negociado com os credores.

Durante 180 dias, as cobranças são suspensas, dando tempo para que se organize a proposta de recuperação.

Quem pode solicitar a Recuperação Judicial?

Apenas empresas (sociedades empresárias ou empresários individuais) que estejam em funcionamento regular há pelo menos dois anos e que não tenham falido nos últimos cinco anos podem ingressar com a ação.

Cooperativas de crédito, empresas públicas e sociedades de economia mista estão fora do alcance do instituto.

Etapas da Recuperação Judicial

O processo de Recuperação Judicial segue algumas fases bem definidas:

  1. Distribuição do pedido: A empresa apresenta o pedido de recuperação com diversos documentos contábeis e administrativos.
  2. Análise preliminar pelo juiz: Havendo os requisitos legais, o juiz defere o processamento e nomeia um administrador judicial.
  3. Suspensão das cobranças: Durante o chamado “stay period“, as execuções contra a empresa ficam suspensas.
  4. Apresentação do plano de recuperação: A empresa propõe como pretende reestruturar suas dívidas, preservar operações e garantir a viabilidade econômica.
  5. Assembleia de credores: Os credores votam pela aprovação ou rejeição do plano.
  6. Homologação e cumprimento: Caso aprovado, o juiz homologa e a empresa deve cumprir rigorosamente o plano.

Leia: Saiba como funciona a audiência de conciliação trabalhista

Desafios da Recuperação Judicial

A Recuperação Judicial permite que empresas em crise tenham uma segunda chance, evitando a falência e promovendo a reestruturação da atividade econômica. Entre os principais benefícios estão:

  • Suspensão de ações e execuções judiciais;
  • Redução ou renegociação de dívidas;
  • Proteção da continuidade dos contratos essenciais;
  • Estabilização da atividade empresarial e da geração de empregos.

No entanto, é preciso ressaltar que o processo é técnico, rigoroso e cercado de desafios jurídicos, financeiros e contábeis.

Uma proposta mal estruturada pode levar à rejeição do plano e à decretação de falência.

O papel dos credores na recuperação judicial

Durante o processo de Recuperação Judicial, os credores têm um papel fundamental.

São eles que irão deliberar sobre o plano apresentado pela empresa, aprovando-o ou rejeitando-o em assembleia-geral de credores.

Essa assembleia é dividida em classes: empregados, credores com garantia real, credores quirografários e microempresas/empresas de pequeno porte, e cada uma vota separadamente, com critérios específicos.

Caso o plano não seja aprovado, o juiz poderá decretar a falência da empresa.

Por isso, é essencial que o plano de recuperação seja elaborado com cautela, considerando os interesses de todas as partes envolvidas, respeitando os limites legais e demonstrando a viabilidade da reestruturação.

A negociação com credores, muitas vezes complexa, deve ser conduzida de forma transparente e estratégica, reforçando a credibilidade da empresa e suas chances de manter as operações.

Leia também: Elementos essenciais para uma proposta comercial eficiente e válida

A importância da assessoria jurídica especializada

Contar com uma equipe jurídica com experiência em recuperação de empresas é essencial para garantir a legalidade e a estratégia necessária à sobrevivência do negócio.

A assessoria jurídica especializada atua desde a preparação da documentação até a negociação com credores e representação em audiências e assembleias e, a representação de empresas para habilitação de crédito no processo de Recuperação Judicial.

Além disso, uma consultoria jurídica integrada com contadores e especialistas financeiros permite a elaboração de planos realistas, aderentes à realidade da empresa e mais passíveis de aprovação pelos credores.

Conclusão: planejamento e suporte são determinantes

A Recuperação Judicial é uma ferramenta jurídica eficaz, mas que exige planejamento sólido, conhecimento técnico e suporte profissional.

Empresários que enfrentam dificuldades financeiras devem considerar com seriedade essa alternativa antes que o cenário se torne irreversível.

Um bom plano de recuperação é fruto de análise estratégica e atuação coordenada entre gestão, contabilidade e assessoria jurídica.

Escolher os profissionais certos pode ser o diferencial entre a recuperação e a falência. Saiba mais sobre assessoria jurídica especializada!

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