Informação foi repassada pela vice-procuradora-chefe do MPT na Paraíba, Andressa Ribeiro Coutinho, durante o evento on-line “Direitos e Garantias do Servidor Público Federal em Tempos de Pandemia”
Aproximadamente 43% dos casos de afastamentos no trabalho são por doenças mentais, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi repassada pela vice-procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho na Paraíba, Andressa Ribeiro Coutinho, na noite de ontem, durante o evento on-line “Direitos e Garantias do Servidor Público Federal em Tempos de Pandemia”, promovido pela Gerência Executiva do INSS em Campina Grande.
A procuradora vê esse dado com preocupação e disse que os efeitos da pandemia da Covid-19 já são visíveis no trabalho. Alertou que deve haver limites no home office e teletrabalho para não aumentar ainda mais o índice de adoecimento mental de trabalhadores e trabalhadoras.
“É preciso cuidar da higidez para não termos lá na frente uma pandemia de doenças mentais”, ressaltou a procuradora Andressa Coutinho.
“Sobre o uso de equipamentos e materiais que outrora eram ordinários e não eram considerados EPIs para todos os trabalhadores, como por exemplo, máscaras e anteparos, agora estão sendo considerados efetivamente EPIs para todos os trabalhadores, indistintamente”, acrescentou.
A procuradora ressaltou, ainda, que é direito do trabalhador a manutenção de sua saúde física e mental, sendo necessários protocolos de segurança para quem vai trabalhar presencialmente e cuidados para minimizar os impactos do teletrabalho.
“O trabalho ocupa dois terços da nossa vida. Então, é preciso cuidar da nossa saúde física e mental. Tivemos que nos adaptar rapidamente por causa da pandemia. Os desafios são muitos, mas o MPT é parceiro da sociedade para fiscalizar a lei em benefício de todos e todas, especialmente nesse momento tão difícil que vivemos”, concluiu Andressa Coutinho.
Fonte: MPT