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  • março 28, 2025

Dissídio Coletivo e Reajuste Salarial: Entenda as diferenças

dissídio coletivo; reajuste salarial

O dissídio coletivo e o reajuste salarial são temas fundamentais para empresas e empregados, impactando diretamente os contratos de trabalho e a gestão financeira das organizações.

Embora esses conceitos sejam frequentemente confundidos, eles possuem diferenças significativas e seguem regras distintas na Legislação Trabalhista Brasileira.

Para evitar conflitos e garantir que as regras sejam aplicadas corretamente, é essencial que as empresas compreendam suas obrigações e contem com uma consultoria especializada, assegurando conformidade legal e segurança jurídica no momento de reajustar os salários ou lidar com negociações coletivas.

O que é Dissídio Coletivo?

O dissídio coletivo ocorre quando há um impasse entre entre sindicato dos empregadores e sindicato dos empregados em relação às cláusulas convencionais, incluindo o reajuste salarial.

Quando as negociações diretas entre as partes sindicais não chegam a um acordo, a disputa pode ser levada à Justiça do Trabalho, que decidirá sobre as questões envolvidas.

Esse dissídio pode ser de dois tipos:

  • Dissídio coletivo de natureza econômica: trata de questões financeiras, como reajuste salarial, benefícios e condições de trabalho.
  • Dissídio coletivo de natureza jurídica: envolve a interpretação e aplicação de normas trabalhistas em contratos de trabalho.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ou o Tribunal Superior do Trabalho (TST) são responsáveis por julgar esses casos e estabelecer as regras que devem ser seguidas.

O que é Reajuste Salarial?

O reajuste salarial refere-se ao aumento do salário de um empregado ou categoria profissional, podendo ser definido por diferentes motivos:

  • Acordos e convenções coletivas: negociados entre sindicatos e empregadores, estabelecendo reajustes periódicos.
  • Determinação do governo: ocorre em casos como o aumento do salário mínimo nacional ou regional.
  • Decisão espontânea da empresa: empregadores podem conceder reajustes voluntários para valorização e retenção de talentos.

O objetivo do reajuste salarial é manter o poder de compra do empregado e acompanhar índices econômicos, como a inflação.

Leia: Trabalho Intermitente: O que é essa nova modalidade trazida pela Reforma Trabalhista?

Principais diferenças entre Dissídio Coletivo e Reajuste Salarial

Embora ambos estejam relacionados à remuneração dos empregados, existem diferenças importantes entre os dois conceitos.

O dissídio coletivo ocorre quando há um desacordo entre sindicatos da empresa e dos empregados”, podendo envolver diversas questões trabalhistas além do reajuste salarial.

Quando não há consenso, a disputa é levada à Justiça do Trabalho, que define uma solução para ambas as partes.

O reajuste salarial, por sua vez, pode acontecer de maneira espontânea pelo empregador ou ser definido por meio de uma convenção coletiva.

Não exige uma ação judicial, desde que acordado entre as partes e aplicado corretamente.

Outra diferença relevante é que o dissídio coletivo pode impactar uma categoria inteira de empregados, enquanto o reajuste salarial pode ser concedido individualmente ou para um grupo específico na empresa.

A importância de uma consultoria especializada para a empresa

Contar com uma consultoria jurídica especializada permite que a empresa atue com estratégia e segurança diante das exigências legais e sindicais. A consultoria:

  • Auxilia na interpretação correta das cláusulas coletivas aplicáveis à categoria da empresa;
  • Orienta preventivamente sobre os riscos e impactos financeiros de um possível dissídio coletivo;
  • Garante adequação do orçamento aos reajustes salariais obrigatórios;
  • Prepara o empregador para negociações coletivas eficazes, com argumentos técnicos e legais;
  • Fornece apoio na gestão de crises jurídicas e no cumprimento de decisões judiciais.

Boas práticas para gestão de Dissídio e Reajuste Salarial

Para garantir uma administração eficiente do dissídio coletivo e do reajuste salarial, algumas práticas são recomendadas:

  • Planejamento financeiro: calcular previamente o impacto dos reajustes salariais para evitar desequilíbrios no orçamento.
  • Negociação estratégica: manter um diálogo transparente com sindicatos e buscar acordos que beneficiem ambas as partes.
  • Monitoramento de índices econômicos: acompanhar a inflação e outros fatores que influenciam os reajustes salariais.
  • Assessoria jurídica: garantir que todas as decisões estejam conforme a legislação e minimizem riscos futuros.

Leia também: Vesting: O que é e como utilizar essa estratégia para reter talentos na sua empresa

Conclusão

Diante das responsabilidades legais e dos riscos financeiros envolvidos, a empresa precisa compreender profundamente a diferença entre dissídio coletivo e reajuste salarial, antecipar-se às demandas sindicais e garantir que sua política salarial esteja alinhada à legislação e às convenções coletivas vigentes.

A assessoria de uma consultoria jurídica especializada é um investimento estratégico, que protege a empresa, orienta as decisões e evita prejuízos decorrentes de falhas na condução dessas obrigações.

Se sua empresa deseja atuar com segurança, previsibilidade e conformidade nas relações trabalhistas, conte com o suporte de especialistas que conhecem os caminhos legais e sindicais com profundidade.

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